Tânia Rego/Agência Brasil |
De acordo com o secretário, cerca 5 milhões de foliões devem brincar o carnaval carioca nos 505 blocos e 650 desfiles programados. "São números olímpicos. Mostra um carnaval forte, que injeta recursos na economia em um momento difícil do Brasil."
Antonio Pedro destacou a importância dos patrocinadores do carnaval, que, segundo ele, geraram economia de R$ 20 milhões para os cofres municipais na organização do evento.
A expectativa da Associação de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) é de ocupação de 85% dos quartos, percentual parecido com o de 2015 (84%). Para este ano, a cidade conta com 15 mil leitos a mais que no ano passado.
Ao todo, 16 monumentos serão protegidos durante os desfiles e 15 km de canteiros cercados nos pontos de maior concentração de multidões. "O ideal seria que não precisasse de proteção, mas, infelizmente, percebemos ao longo dos anos que as pessoas continuam degradando estátuas e canteiros", disse o secretário de Turismo.
Serão disponibilizados 25,5 mil banheiros químicos, aumento de 2.832% em relação a 2009, quando foram montados 900 banheiros. Para Antônio Pedro, o número de banheiros químicos será suficiente para o público esperado.
"A cidade deve ser tratada como sua casa ou a de um amigo. Você precisa se programar para ir ao banheiro. Ninguém bebe até o talo e depois vai fazer xixi na sala do amigo, porque não conseguiu segurar na fila. Educação é primordial", acrescentou.
Conforme o planejamento, 235 equipes do lixo zero estarão nos blocos para punir quem for flagrado jogando lixo. A multa para quem for pego fazendo xixi na rua é de R$ 510 e de R$ 180 para quem jogar lixo fora do lugar indicado.
A Secretaria de Saúde vai disponibilizar dois postos de pré-atendimento em Copacabana, um em Ipanema e dois postos no Centro, com profissionais de saúde e leitos para atender os foliões. No ano passado, foram atendidas 765 pessoas nesses postos.
Flávia Villela/Agência Brasil
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